Conservação da Ictiofauna e de Bivalves Ameaçados do Nordeste Transmontano: uma abordagem integrada
29 de abril de 2022
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Os ecossistemas ribeirinhos são inegavelmente importantes para a conservação de inúmeras espécies de fauna e flora. Além de proporcionarem habitat para muitas aves, a sombra da galeria ripícola possibilita uma baixa temperatura da água permitindo que um vasto número de peixes autóctones ameaçados sobreviva, como a truta-de-rio e diversos ciprinídeos endémicos. Nos cursos de água do Nordeste Transmontano sobrevivem ainda bivalves autóctones, que realizam um autêntico serviço de limpeza, podendo cada indivíduo filtrar até 50L de água por dia. Não fossem já estes serviços extremamente relevantes para as comunidades humanas, os ecossistemas fluviais participam ainda no sequestro de CO2 regularizam o regime hídrico, protegendo culturas agrícolas e imóveis das cheias e evitam a erosão do solo. Representam também uma barreira de corta-fogo, uma vez que o elevado nível de humidade e a baixa temperatura dificulta a combustão e a propagação dos incêndios.
Convidamo-lo a saber mais sobre peixes, bivalves e rios, com Amílcar Teixeira, reconhecido especialista nestas matérias, e Professor no CIMO – Centro de Investigação de Montanha - Instituto Politécnico de Bragança.
Junte-se a nós no dia 29 de Abril, às 18h30, no PINTA (Parque Ibérico de Natureza e Aventura de Vimioso). Ou, se preferir, participe à distância, seguindo o link que receberá após a sua inscrição.