AEPGA

 

LAVOURA COM TRAÇÃO ANIMAL
Com os agricultores da aldeia de Paradela (município de Miranda do Douro) e de Villalcampo (município de Zamora)

O Burro sempre teve uma presença importante nas actividades do meio rural na região de Trás-os-Montes,
pela utilização destes animais em diversos trabalhos agrícolas ou, muitas vezes, predominantemente associados a determinadas tarefas, actividades ou ofícios (moleiros, carvoeiras, aguadeiros, almocreves, jornaleiros, peliqueiros, etc).

Ainda hoje,
os burros encontram-se associados em geral às pequenas propriedades e aos terrenos de difícil acesso, em particular, à cultura das hortas e vinha. A razão para a sua associação com a cultura das hortas, em especial da batata, deve-se ao asinino ser mais leve que as restantes espécies de trabalho, exercendo menor compactação sobre o solo. É, para além disso, mais fácil de manobrar, fazendo uma lavoura mais cuidada, permitindo uma mobilização do solo mais próxima da planta, sem a danificar (é a opinião unânime que o asinino deixa a terra mais composta, fazendo uma lavoura mais perfeita). A lavoura de propriedades maiores (terras de cereal, por exemplo) e a primeira mobilização das terras, que elimina o calo da lavoura, é feito pelos bovinos, muares ou tractores. As operações precedentes de mobilização do solo, a sementeira e a colheita, nas pequenas propriedades, são destinadas ao asinino.

A AEPGA, durante os dias 20 e 21 de Abril de 2013, junta-se aos agricultores da aldeia de Paradela (concelho de Miranda do Douro) e de Villalcampo (província de Zamora)
para aprender como utilizar o(s) Burro(s) para transporte e lavoura, procurando enaltecer o importante papel que o(s) Burro(s) desempenham na sustentabilidade das pequenas propriedades agrícolas.


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