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Os burros na literatura para adultos e crianças

Seja no Natal ou noutras épocas festivas já pensou em oferecer livros que tenham os orelhudos como tema ou personagens? Como os clássicos são sempre valor seguro, começamos as nossas sugestões pela antiguidade, com “A comédia dos burros”, de Plauto, ou “O burro de ouro”, de Lúcio Apuleio. Indispensável em qualquer biblioteca asinina é a obra de Juan Ramón Jimenez, “Platero e eu”, relato em tom poético dos episódios vividos pelo prémio Nobel espanhol numa aldeia andaluza, em companhia do seu burrico Platero. Mais polémico é “Beatriz e Virgílio”, de Yann Martel, uma alegoria sobre o Holocausto que tem como protagonistas a burra Beatriz e o macaco Virgílio. Já “Burros? Sim, mas só de nome!”, é um livro despretensioso onde João de Deus Rodrigues elenca alguns factos e lendas sobre os burros, com quem conviveu na sua infância passada em Trás-os-Montes. Na novela “Sultão, o burreco que veio de Miranda”, Isabel Fidalgo Mateus traça um percurso de revalorização do mundo rural, em que estes animais têm um papel fundamental.
Para as crianças as alternativas são muitas, desde “Memórias de um burro”, da Condessa De Ségur, a “Alto! O burro deu um salto”, de Helena Kraljik, em que vários ditados são analisados pelos animais a que se referem. “Nasredin & o seu burro” é um livro com belas ilustrações de Rébecca Dautremer que nos faz viajar para outros mundos, enquanto “O burro Eleutério e o lobo selvagem”, de Pedro Bessa, se passa numa quinta, onde reina a amizade entre os animais. Em “Calhabéus”, de Susana Vilela, dois irmãos partem numa viagem pelo país à descoberta de pedregulhos com história, na companhia do burro Sado.

Quer esteja a apensar em miúdos ou graúdos, além de um livro ofereça o apadrinhamento de um dos nossos burricos, que também têm muitas histórias para contar.
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