• Sons & Ruralidades - Festival de Ecologia, Artes e Tradições Populares - XIV edição
O festival Sons & Ruralidades pretende ser um novo modelo de festival cultural, superando o espaço e tempo do festival para revitalizar e regenerar a região rural do Nordeste Transmontano.
Abençoada pela natureza, esta região possui uma forte relação com a terra através das actividades agrárias. Apesar disto está em processo de despovoação em parte devido à perda de importância da agricultura como motor de dinamismo dos espaços rurais e por uma desagrariação do meio rural e a consequente migração e envelhecimento da população.
Este festival faz parte de um programa de desenvolvimento para esta região, procurando que a arte e a cultura sejam a causa para a revitalização da região, procurando novas aproximações artísticas, sociais e económicas. Estimulando sinergias entre o património faunístico e florístico e o património cultural, material e imaterial. Pensando os humanos como parte da natureza e a biodiversidade como um todo. Criando novas oportunidades de criar e de reflectir colectivamente sobre o desenvolvimento local e proporcionando novas visões de futuro.
Paralelamente ao processo de globalização e da suposta homogeneização cultural à escala mundial, instala-se a revalorização da diversidade, tornando-se necessário respeitar e incorporar nos processos de desenvolvimento a cultura das populações destinatárias.
Segundo David Barkin, a sustentabilidade não é apenas um assunto de protecção do ambiente, de justiça social e de desenvolvimento mas trata sobretudo das pessoas e da nossa sobrevivência como indivíduos e cultura. Manifestando uma preocupação em observar de que modo sobrevivem os grupos sociais. Sendo a sustentabilidade uma luta pela diversidade em todas as suas dimensões, pela participação e pela revisão da forma como as pessoas vivem e trabalham.
De forma a estabelecer uma sólida fundação ética para a sociedade global emergente ajudando a construir um mundo sustentável baseado no respeito pela natureza, direitos humanos, justiça económica e uma cultura de paz. Tornando-se imperativo que assumamos responsabilidade pelos outros, por todos os seres e para as futuras gerações.
A entrada é livre mas sujeita a inscrição prévia.